sábado, 13 de dezembro de 2014

Na estrada

          15 de Tarsakh
          Amanhece e os aventureiros acordam e se alimentam, em seguida recolhem o acampamento e partem rumo a estrada de Ironcloak. Eles cavalgam por mais algumas horas enquanto Arslan e Arathor tratam seus feridos, alguns ainda desacordados.
          Por volta da metade do dia eles avistam a estrada, ela surge no horizonte vazia, parece não ser muito utilizada. Os aventureiros alcançam-na enfim, e no ponto onde pegam a estrada há uma placa com uma runa élfica antiga que serve de aviso para que viajantes mantenham-se longe de Ironcloak.


          Apesar do aviso, os aventureiros continuam a viagem, pois quase nenhum deles sabe o que significa.
          Os aventureiros cavalgam por mais algumas horas e em um determinado ponto da estrada o estomago deles começa a indicar que a hora da ceia da metade do dia se aproxima e o olfato apurado de um faminto identifica que próximo dali há um belo assado.Logo eles avistam, fora da estrada, uma família que prepara sua ceia sob a sombra de uma árvore, Leinad se aproxima sozinho para tentar prever um perigo, caso ele exista, mas é surpreendido pela cortesia tradicional Turmian de Leosig e sua esposa Anbri que convidam os Aventureiros para sentarem-se junto a eles e seus filhos, Dinolas e Brandren, para apreciarem o belo assado juntos. Leosig tem uma carroça, e nela há objetos pessoais que sugerem que ele esteja de mudança.
                Durante o almoço, os aventureiros perguntam para onde eles estão viajando, e Leosig responde que estão a caminho de Regália, pois tiveram que abandonar sua aldeia em função de ataques de Zumbis que iniciaram-se a algumas semanas. Os aventureiros ficam intrigados com a ideia de Zumbis surgirem sem nenhum motivo aparente, e decidem questionar mais Leosig, ele diz que um dia acordou no meio da noite com um clarão esverdeado vindo de fora, que durou alguns segundos, e na noite seguinte os ataques iniciaram-se. Ele também faz uma menção ao fato de Rob, o corvo, filho do ferreiro local, ter voltado pouco antes dos ataques iniciarem e acredita que ele esteja envolvido nisso.
            O almoço termina e Leosig decide continuar sua viagem, antes de ir ele oferece sua casa aos aventureiros caso eles queiram ir até a aldeia investigar os ataques, e indica a eles como chegar lá. Os aventureiros agradecem o alimento e a forma hospitaleira como foram tratados e partem, eles cavalgam pelo resto do dia até que decidem parar, pois já esta caindo a noite, e montam acampamento para dormir.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A Caixa de Ann

    14 de Tarsakh

    Depois de passarem 1 dia e meio tentando de cifrar a carta  deixada por Rudolf, ele enfim conseguem descobrir a mensagem deixada e encontram um artefato interessante enterrado próximo a uma árvore nas terras de Rudolf.
          O artefato é uma caixa feita em madeira trabalhada e em sua superfície há apenas um nome escrito, Ann.  



          Os aventureiros ficaram ansiosos para revelar o seu conteúdo, e trataram de abri-la o quanto antes. Então a revelação, a caixa estava vazia. Eles ficaram intrigados pois ela estava bem escondida e, segundo relatos e acontecimentos recentes, ela deveria ser perigosa ou pelo menos recheada.
          Como não havia mais motivos para permanecer na fazenda, eles decidem seguir rumo a casa do pai de Lorin, pois eles querem mais informações sobre Thokhardorg, e partem logo pois terão 7 longos dias de viagem até lá.
          Os Aventureiros recolhem tudo o que podem precisar na casa de Rudolf, colocam na carroça e partem. Eles cavalgam por toda manhã e inicio da tarde e logo os cavalos começam a apresentar sinais de sede cansaço que são facilmente percebidos por Lorin, mais a frente eles avistam um lago com uma pouca vegetação entre arvores e arbustos que na planície faz parecer um oásis. Como não há casas nem construções por perto, ele decidem parar para descansar o cavalos e se refrescarem.
           Mas o que eles não esperavam é que seriam atacados por uma manada de Hipogrifos que estava usando as redondezas como campo de caça.


            Eles travam uma longa batalha e acabam levando a pior. já à beira da morte, Arslan desperta como se acordasse de um pesadelo assustado e a primeira imagem que tem é de um homem vestindo uma armadura que faz um sinal para ele de silêncio e morre de olhos abertos com as mão sobre o peito de Arslan.
            Já consciente, Arslan vê todos os seus companheiros caídos e um homem desconhecido acabando de ceifar a vida de um último Hipogrifo, em seguida o homem caminha até Arslan e o ajuda a levantar-se, Arslan tenta entender o que aconteceu e Arathor o conta que passa pelas planícies no momento em que os aventureiros estavam sendo abatidos como caças e decidiu ajudar jun com seus dois amigos, Becca e Lásiu, agora mortos.
            Arslan agradece e ajuda Arathor a dar um enterro digno aos seus amigos que em seguida ajuda-o com os feridos do guilda de Arslan. Arathor esta na estrada rumo a Ironcloak pois pretende encontrar os tesouros lendários sobre a cidade alagada e sua viagem teve origem em Regália, também o lugar onde os três se conheceram na adolescência. 
             Os aventureiros oferecem uma carona a Arathor, que aceita e parte unto com os aventureiros rumo a estrada de Nonthal mas não chegam antes do anoitecer e decidem parar e acampar. Eles têm uma boa refeição à base de carne dos Hipogrifos,e dormem.

          


Repouso de Thokhardorg

          Após derrotarem a guilda de Thorar, as pessoas que estavam atrás de Rudolf, Arslan inicia um processo para ocultar, e se puder, dar um enterro decente aqueles que lutaram bravamente. enquanto isso os outros resolvem tentar por mais algumas horas, mas sem sucesso, decifrar a carta de Rudolf.
          Terminado com os corpos, eles resolvem terminar a noite interrompida de sono e entram na casa, um dos aventureiros escuta um ruido que parece estar vindo de um dos quartos e, ainda em estado de alerta, parte para averiguar. Então eles encontram um jovem humano aparentando 17 anos que está escondido sob as escadas segurando um punhal, com a mão ainda trêmula, tentando se defender.

          - Não se aproximem! por favor não me matem! 

          Os aventureiros não querem mata-lo logo, e decidem interrogá-lo antes. depois de alguns minutos de opressão, Ronne dá com língua nos dentes e conta aso aventureiros que ele fora contratado por Thorar apenas por seus talentos com as mão leves pois iriam tentar encontrar nas Montanhas de Alaoreum um lugar que era conhecido como uma lenda e, como pagamento, ele levaria uma fatia de tudo encontrado no Repouso de Thokhardorg. Está foi a primeira vez em que os aventureiros ouviram esse nome.


           Como Ronne não sabia o motivo pelo qual estava na casa de Rudolf, Leinad decidiu que ele já não tinha mais nenhuma função e como numa arcada em um violino, atravessou seu punhal até cordas vocais de Ronne fazendo-o emitir sons agonizantes de um último réquiem. Novamente, Arslan fora enterrar o corpo com a ajuda de Karnos.
          Lorin recordou-se de que quando criança ouvirá muitas histórias sobre Thokhardorg, o Rei Orc. E comentou com os aventureiros, o fato citado por Ronne sobre as riquezas enterradas junto com ele fizeram surgir um repentino interesse nos aventureiros e ele decidiram partir até a casa de Moth, pai de Lorin, pois lá poderiam obter mais informações sobre Thokhardorg. Mas antes foram terminar o sono interrompido.                                

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Fazenda de Rudolf

13 de Tarsakh

          Após Bhör e Erick resolverem deixar o grupo e seguirem em outra direção, os avent. partem rumo a fazenda onde Erick Nildor mora pois lá receberão ajuda e poderão continuar a fuga até que estejam fora de perigo.
          Eles viajam por horas em uma carroça que os anões deixaram e um pouco antes do anoitecer eles avistam a fazenda. Assim que adentram nas terras ele já percebem algo errado, pois no jardim perto da entrada da casa encontram um corpo de uma menina dilacerada, o sangue ainda está quente e eles partem rumo a casa.
           Logo na entrada eles avistam mais um corpo, desta vez de uma mulher. Na sala há mais dois, outra menina e um homem que está sentado no sofá com a mão estendida como se quisesse entregar algo a alguém.
Primeiro piso

       
Segundo piso


           Os avent. estranham pois perto do corpo, abaixado como se investigasse algo, há um homem e ele se chama Lorin.
           Lorin está lá pois procura por algo e o seu alvo o levou até ali, os avent. questionam mas logo percebem que ele não é o responsável pelos assassinatos.
           Um pouco antes do anoitecer eles recebem a visita de alguns homens que afirmam ser parentes da família morta, agora identificados como os Reinhardt. Os homens questionam os avent. com muita agressividade e saem sem dar mais explicações.                           Desconfiados sobre o comportamento dos homens , os avent. decidem investigar melhor a casa à procura de algo que justifique o comportamento agressivo dos homens e os assassinatos sem causa aparente da família Reinhardt, eles encontram um quarto trancado e conseguem abrir com a chave que Rudolf segurava antes de morrer, neste quarto ele encontram um outro quarto secreto e neste quarto há alguns pergaminhos, e um deles chama atenção dos avent.


          Este pergaminho deixa os avent. muito desconfiados dos homens e também curiosos para saber o que Rudolf escondeu, então decidem examinar o pergaminho e seguir os passos indicados. Eles passam uma boa parte da noite tentando decifrar o pergaminho mas não obtém nenhum sucesso, eles decidem dormir mas a noite não é tão tranquila, pois os homens retornam e atacam o s avent. de surpresa. Eles travam uma batalha contra desconhecidos, sem saber o motivo, e vencem matando a todos. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Guilda

Nome: Arslan Pentryon
Raça: Elfo
Classe: Clérigo
Tendência: Honrado
Nível: 3

OUTEIRO DOS VIGILANTES, NOITE DE INVERNO PROFUNDO - 1280 cv, PRIMEIRA INVESTIDA, NÃO DOCUMENTADA, DE JOADATH E SUAS TROPAS.

- Cormanthor, um enorme espaço de mata virgem em sua maior parte, que já serve de lar para elfos ,humanos e outras raças a mais de 1500 anos. Houveram tempos difíceis quando os Drows brotaram literalmente do chão e construíram aquela torre retorcida em 906 CV. Demorou até que fossem derrotados, mas nunca teríamos conseguido sem a ajuda dos humanos que migraram para Cormanthor.

        - Mas vô, o que aconteceu aos elfos negros?

- Se me lembro bem, dizem que Azmaer morreu, mas tenho minhas dúvidas quanto a isso. Ele deve ter se refugiado no subterrâneo até que possa retornar. Depois disso Ashaba tornou-se o primeiro Lord do vale, que desde então passou a se chamar o Vale das Sombras.

- E meu pai o senhor conheceu? 

- Seu pai..rsrsrs...me lembro de quando o jovem Golwen Pentryon apareceu pela primeira vez em Cormanthor, com toda aquela juventude e esbanjando virilidade, havia um guerreiro entrelaçado a sua alma e seu coração era honrado. Ele veio até os supremos para pedir clemência por um grupo de humanos que 
estavam abrindo clareiras na floresta para aumentar sua fazendas, ele dia: "Senhor eles não conhecem as regras, me deixe avisá-los antes que mande os elementais". Ele era um verdadeiro defensor da vida e de toda forma animal, inclusive a humana HAHAHahahaha..."

 - Nimithil estava na corte élfica quando o jovem Golwen esbarrou nela, todas as elfas da daquela época dariam tudo para casar com Golwen mas ele viu naquela frágil moça, minha filha Nithy, uma guerreira adormecida e isso o encantou como mágica.

- Senhor, os homens de Joadath estão se aproximando. A nossa resistência está enfraquecendo, precisamos apressar a saída do menino"

- Ainda não.

- Mas senh...

- Ainda não!

- Vô, eles vão matar todos nós se nos pegarem?

- Acalme-se Arslan eles não o pegarão. Onde eu estava? ah sim...
- Mas Nithy não queria nada com Golwen, seu foco era estudar e um dia poder fazer parte da corte que comandava Cormanthor. mas Golwen era muito insistente, Nithy me obrigou a pedir a proibição da entrada dele em nossas terras, mas eu não podia fazer isso, afinal Golwen tinha boas intenções. Isso perdurou até que numa primavera ela aceitou o seu pedido, e eles casaram-se. Lembro de Golwen dizer: "Senhor, honrarei sua filha até que a ultima gota de sangue do meu corpo seque". Ele cumpriu o que prometeu.

- Quem matou meu pai?

- Ainda não é o momento de você se preocupar com isso, no momento certo tudo se esclarecerá. 

- Senhor a parede desabou! Joadath está se aproximando do Outeiro"

Neste momento alguém bate à porta desesperadamente.

- ABRAM!

- Não sabemos quem é, senhor!

- ABRAM, É NITHY.

A portada cabana que servia como refúgio é então aberta.

- Mãe?

Arslan, me abrace filho.

- Por que está chorando mãe?

 - Filho você precisa entender que isso tudo é necessário, não estou te abandonado, apenas te protegendo.

 - Pai, a hora chegou, ele precisa ser transportado agora.

- Esta bem, vamos fazer. Norah está na hora, faça o que deve ser feito.

 - Claro, senhor!

 - Vô, para onde eu vou? eu não quero ir, eu quero ficar com vocês.

 - Um dia, se Tyr permitir, nos encontraremos novamente. Por hora você vai para longe até que cresça e possa voltar.

  - Senhor, precisa ser agora, não conseguirei reabrir o portal novamente ainda hoje.

  - Filho, leve isto com você! 

          Lithy retira a manopla que pertenceu a Golwen, e que ela usa desde a sua morte, e entrega a Arslan. A manopla é maior bem que a mão de Arslan.

   - O que é isso mãe?

   - Descubra por si só, e só ai, quando souber, estarás pronto para retornar. 

E o jovem Arslan é empurrado pelo portal semi aberto rumo à TURMISH. Encontrado por alguns residentes de Alaghon, ele é ajudado.     




Nome: Leinad Raurin
Raça: Halfling
Classe: Ladino
Tendência: Neutro
Nível: 4

    "Em todo lugar de SEMBIA era possível saber quem era Olbe pois sua fama ultrapassava as barreiras dos tempos, ganancioso,
pretencioso, louco. De todos os Halflings já nascidos em FAERUN, este era o piore deles." - Elminster.

     A Família Hartz foi a mais poderosa família de toda SEMBIA por muitos séculos, sua tradição fazia com que os bens e o poder
fossem sendo herdado apenas por PuroHartz, como eram conhecidos os de sangue puro, que nasciam através de casamentos entre primos de primeiro grau, ideologia impostos por Olbe Hartz. Pertencente a uma terceira geração de Hartz e o que mais conseguiu acumular bens em toda história da família, Olbe fez com que a partir dele qualquer Hartz que viesse a ocupar sua posição fosse um Purohartz. E assim foi feito. 
      Olbe teve vários filhos, que tiveram vários filho, que tiveram vários filhos, e 3 gerações após a de Olbe nasceu Ócturus Hartz, o homem, ou melhor o Halfling que mudaria toda essa história. O pai de Ócturus Hartz herdou muitas terras de seus avós, e Ócturus era quem possivelmente ocuparia "a cadeira em que um dia sentou Olbe",  mas isso, se ele não tivesse avistado Liandra Raurin dentre seus campos de lírios.
     Liandra Raurin era a filha mais nova das três filhas de Ardadoc Raurin, um Halfling dono de poucas terras que faziam fronteira com as terras do pai de Ócturus
     O amor dos dois foi devastador e recíproco, no mesmo instante em que os seus olhos se avistaram, e como era de se esperar, o pai de Ócturos abominou esse amor pois fugia a todas as regras e tradições da família Hartz e o proibiu de encontrar Liandra, e caso ele o desobedecesse seria deserdado. Mas o amor dos dois era muito mais forte que qualquer tradição e mesmo sob o aviso de seu pai, Ócturus foi ao encontro de Liandra mais algumas vezes. O pai de Liandra, Ardadoc, a alertou sobre a fama dos Hartz mas terminou dizendo a ela que apoiaria qualquer decisão dela, mesmo que isso lhe custasse a vida, e o então o pior aconteceu.
     O pai de Ócturus descobriu a traição do filho contra tradições da família e o sentimento de decepção tomou conta de seu ser, ele foi até a casa de Ardadoc e matou ele e sua outras duas filhas, ele também mataria Liandra se ele não tivesse conseguido ficar escondida e assistir toda sua família morrer. No mesmo dia, Liandra encontrou Ócturus e contou tudo o que tinha acontecido e ele disse ela: 

- prepare-se pois vamos partir numa viagem sem volta.

e foi ao encontro de seu pai.
         Chegando em sua casa, Ócturus enfrentou seu pai que o deserdou e disse que se o encontrasse novamente, o mataria junto com Liandra, Ócturus despediu-se de sua mãe e foi embora dando as costas para tudo o que havia conhecido. Liandra o esperava próxima a estrada que levava para o norte, e assim os dois partiram.
       Liandra e Ócturus conseguiram se reerguer e 3 anos após sua fuga eles já tinham conseguido umas terras no norte e já esperavam seu primeiro filho. Leon nascera saudável e a família agora estava completa. Ócturus recebeu a notícia, um ano após o nascimento de Leon, que sua mãe havia falecido, mas não pode voltar para enterra-la. No mesmo ano, o pai de Ócturus, que havia sido expurgado por outros familiares pela desonra de Ócturus, tentou enviar um convite ao filho, o convite pedia para que ele trouxesse seu neto para que ele o conhecesse e em troca disso daria a Ócturus alguma terras. Ócturus não respondeu.
       Cinco anos após o nascimento de Leon, Liandra engravida novamente e dá a luz a uma menina, mas vem a falecer no parto.  Ócturus da a ela apenas o nome da mãe, pois a culpa pela morte de Liandra, e ela passa a se chamar Liz Raurin. Ócturus não resisti a perda de Liandra e abandona a família 3 anos após o nascimento de Liz. Leon, agora com 8 anos, passa a cuidar de Liz e permanece na casa dos pais. Ócturus retorna a casa de seu pai e pede perdão, mas é enforcado por seu pai pois não foi honrado e abandonou os próprios filhos.
       Leon e Liz crescem sozinhos e isolados do resto do mundo, quando atinge idade suficiente Liz passa a acompanhar Leon aos vilarejos próximos durante a noite para furtarem comida e pequenos objetos, e assim vão crescendo. A admiração e o carinho de um pelo outro torna-se amor e atração quando alcançam a puberdade, e os dois, sem ter ao certo um discernimento moral, apaixonam-se e começam uma relação de amorosa que resulta numa gravidez. Leon agora tem 19 anos e Liz 14.
       Hum mês após o nascimento da criança Leon recebe uma visita a porta, um homem, que faz muitas perguntas e sobre seu pai Ócturus. Depois de responder que não sabe quem é, o homem revela-se ser seu avô, pai de Ócturus. A revelação pareceu não ter nenhum efeito sobre Leon, que apenas ri e pegunta:

- e o que o traz até aqui?

o velho halfling responde que veio conhece-lo. Neste momento Liz entra na sala e a semelhança dela com Liandra o faz chorar, e o velho pergunta:

- esta é sua irmã?

Leon responde:

- sim, e minha esposa.

o velho arregala os olhos, e o olhar de tristeza tornasse um olhar eufórico e ele pergunta:

- a criança que ela segura é filho de vocês?

Leon Responde:

- sim.

no mesmo instante o velho gargalha e diz:

- hahaha, um verdadeiro PuroHartz! filho de um verdadeiro incesto, tão temido quanto desejado pelos Hartz.

       Leon não entende bem o que o velho Halfling diz, mas ri junto com ele. Na mesma noite o velho promove um jantar para os três na velha casa de Ócturusdurante o banquete ele conta toda a historia, apenas o que lhe convém, sobre Ócturus e Liandra, e no final oferece o que eles uma passagem de volta a SEMBIA para que possam reclamar seus direitos. Eles aceitam.
       Por alguns meses Leon vive sob o teto de seu avô, mas não é bem o mar de lírios que ele achou que seria, com todas aquelas questões sobre tradição e outras chatices, Leon decide ir embora e junto com Liz e Leinad, parte numa noite após uma bebedeira. Eles vão rumo as terras de sua mãe, Liandrae lá encontram apenas a grama alta e uma toca abandonada, porém Leon acha perfeito. A família, agora apenas Raurin pois decidiram esquecer o nome Hartzpassa a viver lá e, como de costume, praticam roubos pra sobreviver.
      Com o passar dos anos Leon vai ficando mais ambicioso e passa a praticar roubos maiores, comete erros roubando de quem mora em torno das terras onde vive, e Liz o adverte sobre seus atos pois teme pela vida dos três. A toca em que eles vivem já não é o suficiente e Leon constrói outra, nas mesma terra porém distante da onde moram Liz e Leinad. Liz desconhece essa outra toca até que um dia ela ouve vozes, cavalos e gritos vindos de fora e sai da sua toca para ver o que há, nesse momento ela avista um grupo de homens altos, montando cavalos e carregando armas, matarem Leon. Liz, por medo, mantém-se quieta, mas chora.
       Ela ouve apenas quando uma dos cavaleiros chama pelo nome de quem apunhalou Leon, Roccu o seu nome, e jura vingança enquanto enxuga as lágrimas. Os cavaleiros se vão e Liz enterra o corpo de Leon próxima a toca, assim que termina ela descobre a toca escondida e lamenta a escolha que Leon fez.
       Liz retorna a casa de seu avô, conta-lhe o que aconteceu e pede ajuda para caçar os culpados, ele apenas dá as costas a ela e nada fala. Liz retorna para sua toca e por anos planeja a morte do culpado, Roccu.
       Leinad cresce em um ambiente solitário e repleto de sede de vingança, Liz o cria para que ele consiga sempre se defender e o 
resultado que ela sempre enfatiza é a morte de seu inimigo, e ele aprende muito bem.
       O dia tão esperado por Liz chega, o dia em que ela vai matar Roccu. Liz não quer que Leinad participe pois teme pela vida dele, e o manda seguir rumo ao porto mais próximo e entrar sem ser visto, como ela ensinou, no primeiro navio que deixe SEMBIA rumo a qualquer lugar e que se caso ela não consiga ter êxito em sua tarefa, ele retorne e a termine. antes de sair ela o abraça e diz, com lágrima nos olhos:

- Carregue o nome de sua avó, Raurin, pelos quatro cantos de FAERUN. mas volte pra cobrar o que o Hartz te devem. te amo filho.

os dois partem da toca juntos, mas em direções opostas.


Nome: Karnos Raveel
Raça: Anão
Classe: Guerreiro
Tendência: Honrado
Nível: 2

      










Nome: Rodhadir Wanbhart Lorin
Raça: Meio-elfo
Classe: Ranger
Tendência: Neutra
Nível: 2
     Rodhadir Wambharth Lorin ou apenas Lorin como os mais próximos costumam chamá-lo, nasceu nas terras centrais
de Faerun em tempos de tormentas. Sua natureza metade humana metade elfica, o excluiu de quaisquer laços familiares que ele poderia e deveria ter, a guerra das raças fez mais uma vítima.
Sabe-se pouco sobre o passa do de Lorin, ou pelo menos ele sabe pouco. O que Moth, seu mentor e criador, contou
a ele é que a um tempo atrás uma Harpista, integrante do grupo os Harpistas, de nome Helena o procurou na Floresta Decrescente e pediu para que cuidasse de uma criança por um tempo pois alguém a viria reclamar um dia. Como Moth devia alguns favores aos Harpistas deciciu ajudar.
A partir daí a vida de Moth começou a piorar pois o Enclave da Esmeralda, organização em que Moth ansiava fazer parte, o proibiu de manter a criança sob seus cuidados, uma vez que que o fato poderia trazer graves riscos ao Enclave e o momento não era
oportuno para iniciar algumas batalhas, mas Moth não obedeceu as ordens do Enclave, e por isso foi proibido de fazer parte e isolado em uma velha cabana na Floresta Decrescente.
Moth então começou a criar e ensinar ao pequeno Lorin tudo que sabia, isso também era uma forma de manter os dois ocupados até que alguém viesse buscá-lo. Mas nunca ninguém veio.
         Os anos se passaram e o pequeno Lorin tornou-se um homem e tem em Moth uma figura mais que paterna, ele o trata como um 
mestre. Quando questionado sobre o passado de Lorin, Moth costuma contar apenas a verdade, e é apenas o que ele sabe. 
         A pouco tempo Lorin deciciu sair em busca e aventuras e Moth entregou a Lorin a única coisa que estava com ele quando chegou, um colar em prata com um pingente em forma de coração e no pingente está escrito R. W. Lorin, o colar estava pendurado 
no pescoço do bebê e como Moth não fora informado do seu nome, deduziu que fosse o nome do bebê e apenas completou as iniciais
com Rodhadir Wambhart.


Nome: Elodin Carvahall
Raça: Humano
Classe: Arcano
Tendência: Honrado
Nível: 2
     Roccu Bolza era um temido, mas honrado como poucos da classe, arcano das terras centrais. Numa tarde de chuva
Roccu percorria as terras de Sembia com seu grupo em busca de um colecionador de pertences alheios, ou mais bem conhecido como um ladrão. Este ladrão em especial chamava-se Leon Hartz Raurin, irmão mais velho da mãe de Leinad Raurin, e havia saqueado uma das famílias das quais a guilda de Roccu protegia em troca de pagamentos mensais.
Depois de muita procura, Roccu descobriu o paradeiro de Leon em uma toca nas terras de um fazendeiro local, e fora ao seu encontro. Ao invadir a toca, Roccu deparou-se com uma grande quantidade de ouro entre outras quinquilharias, mas algo em especial chamou a atenção de Roccu, uma pequena criança de mais ou menos 2 anos que estava presa como um animal em uma gaiola suspensa do chão por uma corda. 
Na Gaiola com o garoto havia um grimoire, talvez algo que Leon não deu muita importância e entregou ao garoto para faze-lo calar a latrina enquanto chorava. O mais estranho é que o garoto olhava o livro e parecia entender o que tinha escrito nele, tanto que ao ser retirado da gaiola a criança chorou até que o grimoire fosse pego e dado a ela. Na saída da toca, Roccu e sua guilda deparam-se com Leon e num curto espaço de tempo deram fim a sua existência.         Como não tinham com quem deixar a criança, Roccu decide levá-la de presente para sua mulher que perdera o primeiro filho para a peste e ficara infértil.
Com o passar do tempo Roccu percebe que a criança, agora com 4 anos, apresenta certas características que não são comuns em todos e decide investigá-las. Por fim ele confirma sua suspeita, a criança possui traços mágicos dentro dela.
Como Roccu já sente o peso da idade e está cansado das aventuras, decide então parar e ficar mais tempo em casa para poder cuidar de sua esposa que está doente e parece não ter muito tempo de vida. Neste tempo ele começa a ensinar tudo o que pode a criança que agora chama-se Elodin Carvahall nome dado ao primeiro filho do casal que morreu aos 6 anos. Numa tarde a mãe de Elodin, Hannah, morreu enquanto Elodin segurava sua mão à beira da cama.
A morte de Leon não ficaria impune, assim sabia Roccu, a família Raurin o caçou e o encontrou. Roccu prevendo o perigo
chamou Elodin e contou-lhe toda verdade sobre como o encontrou quando criança, e disse-lhe: 

-Elodin, eu preciso que você vá ao outro continente. Lá você estará seguro por um tempo e poderá encontrar alguém mais poderoso que eu, alguém que lhe forneça o necessário para crescer em seu aprendizado e poder se proteger de todos os males.

E então entregou- lhe um pergaminho que dava o direito de embarcar num navio rumo a Alaghon. Roccu morreu no mesmo dia
pelas mãos de um Raurin.


Nome: Arathor Tantallas
Raça: Meio-elfo
Classe: Druída
Tendência: Justo
Nível: 1

domingo, 14 de setembro de 2014

Siga aquela carroça !

                   11 de Tarsakh

          Amanhece mais um dia em Alaghon e Arslan decide ajudar os avent. a saírem da cidade, mas antes terão que passar pela barreira colocada por Sir. Goldin na saída da cidade. Como Será uma tarefa difícil Arslan decide pedir ajuda a um velho amigo que outrora ajudara, seu nome é Bhör, um anão que está em Alaghon para acompanhar um grupo de anões que vão para Ravilar`s Cloak.
           Bhör, depois de muito retrucar, decide ajudar Arslan e põe os avent. escondidos nas carroças de feno.
       
          Até que a ideia seria muito boa se os guardas não tivessem o mínimo de inteligência e decidissem espetar as carroças para verificar o seu conteúdo. 
          Na fila de saída, na carroça atrás de Bhör, está Erick Nildor, um homem justo que costuma ajudar a quem precisa, e logo ele sai de pacata viagem para intervir em nome de algumas mulheres que estão sendo maltratadas pelos guardas na saída da cidade por tentarem fugir escondidas.
          Logo uma confusão é armada quando Arslan e Bhör também decidem se envolver no problema e juntos fogem da cidade.

          
          Os avent. cavalgam por algumas horas até um ponto de acampamento que fica na Estrada de Halondar. O lugar é um barracão em uma clareira com camas para descanso, os barracão é de madeira e há uma lareira para manter o lugar aquecido. 
          A calmaria dura pouco tempo pois logo um grupo de soldados da milícia de Alaghon chega a local e são mortos pelos avent.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A família Reinhardt e Erick Nildor.

          Os Turmians mais antigos costumavam dizer que sempre havia uma cama quente e um bom vinho na casa de um Reinhardt, eles eram conhecidos por sua hospitalidade e respeito ao próximo, independente de sua raça ou quantidade de riquezas que possuía. Mas sempre preferiam ajudar os que realmente precisavam. 
          O primeiro Reinhardt a chegar em Turmish Foi Lief Reinhardt, avô de Rudolf. Não se sabe ao certo de que lugar ele veio e nem com qual propósito, mas sabe-se que quando ele desembarcou em ALAGHON, com seu próprio barco, havia muito ouro com ele.
          Em ALAGHON, Lief trocou seu navio por uma fazenda com um fazendeiro que havia perdido o interesse em suas terras depois da morte de sua esposa e queria deixar Turmish e partir para outras terras. Assim ele conseguiu as terras que até hoje são da família. 
          Por ser um beberrão assumido e enlouquecer aos poucos enquanto envelhecia, casou-se 8 vezes pois suas esposas não o aguentavam e cada vez que conhecia um nova esposa ajudava a melhorar a vida de todos os familiares da esposa atual, assim sua riqueza foi chegando ao fim, até que acabou um ano antes de sua morte por causas naturais. 
          O filho de Lief, com sua última esposa, chamava-se Leon Reinhardt, ele tinha apenas 9 anos quando Lief morreu, aos 72 anos. Aos 15 anos perdeu a mãe em uma peste devastadora, ele adoeceu mas milagrosamente sobreviveu a peste, muitos juravam que ele já estava morto quando numa manha, após uma tempestade, ele levantou-se da cama bem cedo e, montado em um cavalo, foi ao Lago Evenstar e mergulhou. Ao retornar pra casa estava curado. 
          Leon cuidou da fazenda sozinho por 30 anos, nesse tempo a casa tornou-se uma hospedagem para viajantes e ele costumava abrigar qualquer um que precisasse. assim numa noite fria eis que bate a sua porta uma linda jovem pedindo abrigo, esta jovem permaneceu na casa por 10 meses e um dia desapareceu deixando para Leon apenas uma criança, fruto do relacionamento breve dos dois, e um pedaço de papiro onde estava escrito: Chame-o Rudolf
          Leon Cuidou de seu filho sozinho e morreu aos 80 anos a caminho do casamento de seu filho Rudolf Reinhardt.


         
     Rudolf Reinhardt, nascido em Turmish é o último herdeiro homen da família Reinhardt, casou-se com Eleonora Laudon aos 35 anos. conhecido por ser um homem bondoso e generoso, tem o hábito de seus antecessores de ajudar aos necessitados, foi por causa deste velho hábito que ele ajudou Erick Nildor e o levou para casa a 4 anos atrás.
    Não possui muitas riquezas, pois nada lhe restou além das terras e da casa de 2 andares, uma das poucas da região. Ele costuma passar a metade do dia trancado em seu quarto secreto no segundo andar da casa, construido para não ser identificado, e quando está lá, ouve-se alguns objetos caindo no chão e quebrando. Eleonora e suas duas filhas, Lorena e Lídia de 14 e 9 anos respectivamente, não costumam questioná-lo sobre o que ele faz ou o que há naquele quarto, pois quando chegaram lá ele já existia. Ele carrega pendurado no pescoço a chave da porta do quarto e nunca a retira.

     Eleonora Laudon Reinhardt, nascida em Alaghon é filha de um mercador, conheceu Rudolf quando ainda tinha 17 anos, seu pai mantinha negócios com Rudolf e costumava frequentar a fazenda dos Reinhardt. Apesar de seu pai andar sempre bem arrumado e parecendo ser um portador de riquezas, a família Laudon não possuía muitos bens, e as visitas constantes a fazenda de Rudolf eram com a intenção de conseguir fazer a primeira e, quase sempre, única refeição do dia. Seu pai costumava frequentar as mesas de lordes em tabernas caras afim de conseguir um bom futuro para sua única filha, Eleonora, mas o que quase sempre encontrava eram bêbados, afim de uma noite com uma jovem pura, e uma enorme divida que sempre era paga com o dinheiro de uma semana de trabalho deixando sempre vazia a dispensa de casa. Assim em um dia de sol quente, Eleonora foi a casa de Rudolf pedir ajuda pois seu pai estava doente e ela não tinha dinheiro para a curandeira, prontamente Rudolf a ajudou, mas infelizmente seu pai veio a falecer. No dia do enterro do pai de Eleonora ela teve sua primeira noite com Rudolf e logo após tornou-se esposa dele.


     Lorena Laudon Reinhardt, filha mais velha de Rudolf e Eleonora, costuma passar muito tempo com os animais da fazenda e gosta de passear à cavalo. Depois da chegada de Erick a fazenda, Lorena passou a frequentar o Lago Evenstar com ele e sua irmã Lídia, os três costumam ir ao lago duas a três vezes por semana e se divertem como irmãos.



     Lídia Laudon Reinhardt, filha mais nova de Rudolf e Eleonora. Lídia é uma criança alegre que está sempre sorrindo, tem um coração caridoso e puro. Tem Erick como um irmão que não teve, costuma compartilhar com ele todos os seus sonhos e sempre o faz rir. É a queridinha da casa e adora cantarolar melodias que escuta quando vai a outras cidades. Seu principal sonho não é casar-se com um lorde, e sim tornar-se uma aventureira pois anseia conhecer o mundo em sua totalidade. Com seu aniversário de 10 anos se aproximando, a poucos dias, ela está numa semana de euforia, pois seu pai lhe prometeu um pônei e confiou a missão a Erick que partiu para Alaghon com a desculpa de comprar feno mas fora encontrar um vendedor de animais que possui um para vender.

















terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NOVA REGRA PARA PERÍCIAS COMUNS.

                    A partir da próxima mesa passaremos a adotar um novo tipo de utilização e aquisição para perícias comuns, as perícias que possuem no livro continuaram a funcionar normalmente e sua utilização continuará a mesma.
               Observei que a lista de perícias comuns é limitada quando se trata da nossa imaginação, exemplo disso é que eu procurei uma perícia que pudesse fornecer ao personagem uma determinada  informação e não encontrei nada que se adeque, logo conclui que ao invés de criar um apêndice com novas perícias vamos determina-las de acordo com a situação e cria-las juntos, na hora.
               As perícias que forem criadas terão que obedecer as seguintes regras: 

               1 - para adquirir uma nova perícia criada o personagem terá que gastar 2 (dois) pontos de perícias gerais para aprende-la.

               2 - o personagem , ou mestre, que criar a perícia terá que explicar para que que ela serve e como será seu funcionamento assim como seu teste de habilidade equivalente e, assim que possível, envia-la por escrito ao mestre para que possa ter validade em jogo. obs: a perícia devera passar por um julgamento para que todos aprovem a sua criação, sendo feita uma votação.

              3 - as perícias criadas continuarão tendo que respeitar a regra de aquisições de perícias do livro, sendo assim, uma perícia nova só poderá ser adquirida quando o personagem passar de nível e ter pontos necessários para tal aquisição. obs: é importante lembrar que ele também terá que encontrar alguém que conheça e o ensine a nova perícia criada.

             4 - a nova perícia não poderá ser embasada em uma perícia que já existe, a criação de uma nova perícia não é uma nova interpretação de uma perícia existente, e sim uma nova forma de resolver problemas novos que antes teríamos que rolar o teste de habilidade por não termos outra opção.

             5 - o jogador que criar uma nova perícia que seja aprovada ganhará 2000 pontos de experiência.